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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Lula é alvo de mais uma denúncia por corrupção, agora na Operação Zelotes

Denúncia atinge também o ex-ministro Gilberto Carvalho e mais cinco pessoas. Ex-presidente teria aceitado promessa para receber recursos ilegais enquanto ainda era presidente


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado por corrupção passiva, pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, sob acusação de aceitar promessa para receber recursos ilegais em 2009, quando ainda ocupava a Presidência da República.


A denúncia, oferecida na sexta-feira (8) e divulgada nesta segunda-feira (11), é um desdobramento da Zelotes, operação em que Lula já é réu desde o ano passado, ação que tramita no DF.
Segundo a Procuradoria, Lula e seu então chefe de gabinete, o ex-ministro Gilberto Carvalho, aceitaram promessa de vantagem indevida de R$ 6 milhões para favorecer as montadoras MMC e Caoa na edição da medida provisória 471, de novembro de 2009.
Em troca, o dinheiro serviria para arrecadação ilegal da campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores. O esquema era intermediado, segundo o Ministério Público, pelas empresas M&M e pelo lobista Alexandre Paes dos Santos.
Além de Lula e Gilberto Carvalho, denunciados sob acusação de corrupção passiva, o Ministério Público acusa Alexandre Paes dos Santos e José Ricardo da Silva (ambos da empresa SGR), Mauro Marcondes (M&M), Paulo Arantes Ferraz (MMC) e Carlos Alberto de Oliveira Andrade (Caoa) de corrupção ativa.
Os procuradores que assinam o documento, Frederico de Carvalho Paiva e Herbert Reis Mesquita, ainda pedem que sejam devolvidos R$ 12 milhões aos cofres públicos e multa por danos morais coletivos.
A defesa do ex-presidente já foi contatada pela reportagem, mas ainda não se manifestou.

Zelotes

Deflagrada no fim de março de 2015 com origem em uma carta anônima entregue num envelope pardo, a Operação Zelotes da Polícia Federal investiga um dos maiores esquemas de sonegação fiscal já descobertos no país.
Suspeita-se que quadrilhas atuavam junto ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, revertendo ou anulando multas. A operação também foca lobbies envolvendo grandes empresas do país.








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