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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Arqueólogos acreditam ter desvendado o maior mistério da Grande Pirâmide de Gizé




Nunca se conseguiu explicar como é que mais de 170 mil toneladas de pedra calcária foram transportadas até aos arredores do Cairo, onde as pirâmides de Quéops e de Quéfren foram erguidas há mais de 4000 anos. A chave? Uma rede de canais



Há muito que os arqueólogos que se dedicam a estudar a civilização do Antigo Egito sabiam que uma parte das pedras usadas na construção do túmulo do faraó Khufu, as famosas pirâmides de Gizé, foi extraída a cerca de 13 quilómetros de distância daquele local, num sítio chamado Tura, e que o granito veio de uma pedreira a mais de 800 quilómetros de distância. Mas nunca tinham conseguido explicar como é que as mais de 170 mil toneladas de pedra calcária foram transportadas até aos arredores do Cairo, onde as pirâmides de Quéops e de Quéfren foram erguidas há mais de 4000 anos, em 2550 a.C.

Agora, uma equipa de arqueólogos que inclui o americano Mark Lehner, envolvido em escavações no Egito há mais de 30 anos, acredita ter desvendado esse mistério maior. Novas descobertas no local revelaram que a civilização antiga terá recorrido a barcos para transportar as pedras, uma informação que consta de um papiro que a equipa de Lehner encontrou enterrado no complexo de Gizé, a par dos restos de barcos e do que parece ter sido uma rede de canais aquíferos ao redor da Grande Pirâmide.

A descoberta é desvendada num novo documentário do Canal 4 britânico sobre como é que uma das Sete Maravilhas do Mundo foi construída. Em “Egypt's Great Pyramid: The New Evidence”, Peter Tale, que passou os últimos quatro anos a tentar decifrar o papiro, explica que “desde o primeiro dia tornou-se evidente que tínhamos em nossa posse um dos mais antigos papiros algum dia encontrados”.

O documento terá sido redigido por um homem chamado Merer que era encarregado de construção no local e que tinha à sua guarda 40 marinheiros de elite. Com base nesse papiro e nos restos de barcos e de canais de água, a equipa de arqueólogos percebeu que houve milhares de trabalhadores treinados para navegar a extensa rede de canais ao longo do rio Nilo com o único propósito de transportar as toneladas de pedra até Gizé. Os restos de embarcações escavados mostram que foram construídos com recurso a cordas grossas torcidas — alguns dos barcos sobreviveram à passagem do tempo e foram encontrados em “boas condições”.

Depois de recolherem o material de construção, os trabalhadores traziam a pedra até um porto interior localizado a poucos metros da base da Grande Pirâmide. Os arqueólogos calculam que, ao todo, houve cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra a serem transportados pelos canais durante duas décadas. “Conseguimos criar um esboço da bacia do canal central, que julgamos ter sido a área primordial de descarga [dos materiais] na base do planalto de Gizé”, explica Lehner.

O documentário de quase 50 minutos já está disponível no “site” do Canal 4, mas apenas para utilizadores no Reino Unido.
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