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domingo, 24 de setembro de 2017

Fortaleza de mil anos mostra que Vikings tinham tecnologias avançadas

Formato circular tornava invasões de inimigos mais difíceis



(FOTO: ANTONY MCAULAY)
Cientistas dinamarqueses descobriramuma fortaleza Viking em uma das ilhas do país. A estrutura é mais uma prova de que essa sociedade tinha grandes noções de tecnologia e era bem avançada para a época.


"Eles eram guerreiros, obviamente, mas eram guerreiros de uma sociedade muito organizada", afirma Søren Michael Sindbæk, da Universidade Aarhus da Dinamarca, em entrevista ao Science.



BORGRING, NA DINAMARCA (FOTO: UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE)
Os fortes eram circulares, o que é muito curioso: "É a forma que engloba a maior área dentro da menor circunferência. Mas não há necessidade de torná-lo um círculo perfeito, e é isso que distingue as fortalezas da era Viking na Dinamarca. Todas as fortalezas compartilham essa geometria", conta o arqueologista.

A estrutura de 144 metros de diâmetro foi descoberta graças a equipamentos de laser, que mapeiam o solo e o que está abaixo dele, gerando um modelo 3D da região.


Segundo Sindbæk, o local foi muito utilizado desde a Idade Média, e quando os especialistas chegaram pouco mais de meio metro da fortaleza estavam a mostra. Para ele, o equipamento a laser foi essencial para a descoberta.


PLANTAS FEITAS PELO EQUIPAMENTO A LASER (FOTO: UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE)
O forte está sendo chamado de Borgring, mas não foi o primeiro a ser encontrado. Na década de 1930 outros quatro monumentos como esse foram descobertos.

Além disso, não foram os Vikings que criaram esse modo de construção: "Provavelmente eles aprenderam com as invasões na Inglaterra. Os povos construíram uma rede de fortificações como essas cerca de 100 anos antes como defesa contra os Vikings. Funcionou tão bem que os invasores não conseguiam se aproximar e tinham que voltar", afirma.


SØREN MICHAEL SINDBÆK (À ESQUERDA) E NANNA HOLM (À DIREITA) APONTAM PARA MADEIRA CARBONIZADA ENCONTRADA DENTRO DE BORGRING (FOTO: MUSEU DO SUDESTE DA DINAMARCA)
O arqueólogo também contou que a vida em estruturas como essa era tranquila na maior parte do tempo e que nelas viviam os soldados e suas famílias. Na Borgring em particular, mais de uma geração parece ter vivido lá antes de ela ser destruída.



JONAS CHRISTENSEN (À ESQUERDA) E NANNA HOLM (À DIREITA) ESCAVANDO UMA TRINCHEIRA EM BORGRING (FOTO: MUSEU DO SUDESTE DA DINAMARCA)
(Com informações de Science.)
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