Pare o que estiver fazendo agora, e pense no “nada”. Feche os olhos. Imagine-o em sua mente. Concentre-se. Focooo! Obrigado, de nada … É muito difícil, não é?
Agora, vamos considerar apenas os vastos espaços entre estrelas e galáxias, ou os espaços entre átomos e outras partículas microscópicas. Quando falamos do nada nas vastas extensões entre o espaço, não existe realmente e tecnicamente o nada. Entendeu? Quando falamos de espaço não existe o nada. Há sim… alguma coisa lá.
Mesmo nos abismos do espaço intergaláctico, há centenas ou milhares de partículas em cada metro cúbico. Mas mesmo se você puder alugar um super aspirador de pó intergalático e aspirar essas partículas, ainda haveria comprimentos de onda de radiação, que se estendem por vastas distâncias do espaço.
Filósofos, e alguns físicos, argumentam que o “nada” físico não é o mesmo que o nada “real”. Diferentes físicos vêem coisas diferentes desse “nada”, como o vácuo clássico e ideia de nada como potencial indiferenciado.
Então, imagine que você pudesse remover todas as partículas, energia, gravidade… tudo a partir de um sistema. Você iria ficar em um verdadeiro vácuo. Mesmo em seu nível de energia mais baixo, háflutuações no vácuo quântico do Universo. Há partículas quânticas estourando dentro e fora da existência em todo o Universo. Não há nada e, em de repente, tudo estoura e então as partículas colidem e você fica com o “nada” de novamente. E assim, mesmo se você pudesse remover tudo do Universo, você ainda ficaria com essas flutuações quânticas incorporadas no espaço-tempo. Além disso, existem coisas invisíveis chamadas de matéria escura e energia escura, na qual nós não conhecemos a fundo ainda, só indiretamente.
Assista essa palestra de Lawrence Krauss com introdução de Richard Dawking na qual ele conta sobre o Universo a partir do nada:
- KF
Nenhum comentário:
Postar um comentário