Mas antes de isso acontecer, um grande problema ameaçava colocar em xeque a bilionária missão: ao ser lançado em 1990, verificou-se que a lente do telescópio na qual a NASA investiu esforços e uma alta quantia em dinheiro apresentava sérios problemas, os quais afetavam diretamente a nitidez das imagens captadas.
Foram necessários três anos para que o problema fosse finalmente corrigido — o que trouxe alívio para os astrônomos da agência espacial norte-americana. Mas, ainda assim, haviam desafios a serem superados: apontar um telescópio de bilhões de dólares para o “nada”, naquela época, era considerado uma ousadia, já que as imagens poderiam ficar borradas ou escuras demais para serem examinadas posteriormente. Mas, apesar das incertezas e do temor por possíveis falhas, os astrônomos mantiveram as lentes do Hubble direcionadas para aquele ponto do céu durante 10 dias.
Quando as imagens foram finalmente processadas, veio a surpresa: o equipamento havia capturado aproximadamente 3 mil galáxias que jamais haviam sido identificadas antes. Além do mais, ele permitiu que os especialistas tivessem uma nova percepção sobre a expansão do Universo e ajudou a despertar o interesse da opinião pública por aquele custoso projeto.
Os resultados obtidos pelo telescópio Hubble, instantaneamente, deixaram a comunidade científica em polvorosa, e a série de imagens feitas por ele foi denominada Hubble Deep Field (algo como Campo Profundo do Hubble).
Abaixo, você confere um vídeo em inglês produzido pelo site Vox que explica a revolução provocada por um simples registro que, inesperadamente, mudou a forma de a humanidade olhar para o céu:
FONTE(S)
- Kf
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