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sábado, 1 de outubro de 2016

Conheça o avião movido à energia solar que deu a volta no planeta

Antes de chegar a Abu Dhabi, seu destino final, o Solar Impulse 2 fez uma parada no Cairo e sobrevoou pirâmides.



Sem produzir ruído nem poluir o meio ambiente, o Solar Impulse 2, avião movido apenas a energia solar, completou no final de julho a primeira volta ao mundo de uma aeronave que não utiliza combustíveis fósseis. Somado o tempo de voo, os suíços Bertrand Piccard e André Borschberg, que se alternaram na pilotagem, passaram 23 dias no ar para completar a jornada.
“Espero que as pessoas entendam que isso não é só algo novo na história da aviação, mas algo novo na história da energia”, disse Piccard, idealizador do projeto, antes da aterrissagem final em Abu Dhabi, ponto de partida e de chegada do desafio. Experiente como balonista, ele teve de aprender a pilotar aviões especialmente para poder cumprir a missão.
Com mais de 17 mil células solares nas asas, o Solar Impulse 2 gerou (e consumiu) 11 mil kWh na aventura. O avião é quase 67 vezes mais leve que o Boeing 747: de fibra de carbono, ele pesa apenas 2,3 toneladas.
Mas a trajetória também teve percalços. Iniciada em março de 2015, foi pausada em julho, no Havaí, quando as baterias começaram a falhar. Veio então a necessidade de conseguir mais 20 milhões de euros, que permitiram a retomada da aventura no fim de abril deste ano. Ao todo, o projeto custou 170 milhões de euros.
Em Nova York, foi concluída a 14ª etapa do desafio; de lá, a aeronave cruzou o Atlântico até Sevilha, na Espanha.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
No sul da Espanha, a central de energia Gemasolar, que pertence a um dos patrocinadores, foi registrada.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
Voo de treinamento em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, que foi o ponto inicial e final da trajetória.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
Um giro completo
O Solar Impulse 2 percorreu 43.041 km. Foram 17 paradas em oito países: Emirados Árabes, Omã, Índia, Myanmar, China, EUA, Espanha e Egito.


O avião levou 62,5 horas para cruzar o Pacífico, do Havaí a San Francisco; pela distância, foi o trecho mais desafiador.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
Mascate, capital de Omã, foi o local da primeira parada dos pilotos suíços Bertrand Piccard e André Borschberg.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
No quinto trecho da volta ao mundo, Inwa, antiga capital do império birmanês, em Myanmar, foi sobrevoada.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
A aeronave durante voo de treino no Havaí em março deste ano, antes de a jornada ser retomada, rumo aos EUA.
(FOTO: SOLAR IMPULSE)
Fonte: [Galileu]




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